Wolf Ademeit e os animais humanos
Em fotos bastante expressivas, Ademeit mostra que os bichos não demonstram emoções apenas em live actions
Eles não costumam ser os protagonistas. Muitas vezes nem aparecem nas obras mais famosas — ao menos não as pinturas e esculturas. Mas existem, e nós gostamos muito deles. Criamos até historinhas, mesmo com características nossas, e gostamos bastante da companhia de alguns. Em termos de genética, estamos próximos de poucos, e distantes da maioria; porém há quem lembre que sabedoria e consciência são conceitos cada vez menos exclusivos de nós humanos, e eles, os animais, também são parte da vida inteligente na Terra, por mais que seus raciocínios não sejam tão complexos ou encadeados quanto a do Homem.
Independentemente, no entanto, das diferenças entre a natureza dos animais e nós seres humanos, e mesmo entre eles próprios, é possível reconhecer certa humanidade em vários animais não-humanos (somos todos animais, não?). É exatamente essa centelha do que, chame-se como quiser, nos torna humanos, com a empatia e a naturalidade frente à câmera de Wolf Ademeit. O que vemos nas imagens produzidas por Ademeit não são apenas imagens de animais variados, e sim provas de que no fundo somos todos integrantes de uma grande teia biológica. Uma teia repleta de fios que não dividem-se claramente entre coadjuvantes e protagonistas, e sim onde eles são basicamente como nós, e nós somos como eles: nós animais humanos, e eles humanos animais. O que nos une, podemos perceber nas fotos, são as emoções — que sim, eles também as têm, e a Ciência está aí comprovando cada vez mais.
Vejam os belos retratos animais produzidos por Wolf Ademeit e sintam a humanidade pulsar em outras espécies.
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