Simon Fitz e o surfe pessoal
Fitz nos relembra o surfe fora das competições e dos olhares televisivos
Quando se fala em surfe a imagem que costuma vir à mente é ou a do surfista profissional que vive de patrocínios e prêmios em competições; ou a do praticante desinteressado financeiramente, abnegado em sua vida frugal; ou a dos que surfam nas horas vagas de um trabalho mais ‘normal’. Não é difícil, portanto, perceber que boa parte da essência do surfe não está em pontos e premiações ou viagens pagas mundo afora, e sim numa conexão com a natureza.
Esta conexão pode ocorrer de várias maneiras, por vezes até simultâneas. Pode ser desde um estímulo à meditação; uma ligação completamente mística; passar por um entendimento das forças físicas e ambientais que envolvem o oceano e as praias; uma concepção sensual da relação humanidade-mar e até a prática mais primal de ideias libertárias. O fotógrafo alemão Simon Fitz explora belamente a carga emocional e imagética dessas conexões, em cliques que fogem das abordagens mais comuns em imagens de surfe.
“Penso que em fotografia de surfe, e especialmente no surfe, não se trata do que você está fazendo; e sim de como está fazendo. E ninguém está me dizendo como eu deveria ou não estar fazendo. Depende tudo de mim e meu estranho e louco cérebro.” define Fitz no site da agência Salt Water.
Pronto(a) para uma suave surfada nos cliques de Fitz?
fotos via: @smn_ftz e Immersion
Mais cliques de Simon Fitz podem ser vistos em seu instagram.