Qual o melhor papel para revelar suas fotografias?
Hoje em dia, cada vez menos pessoas têm interesse em revelar suas fotos e guardá-las em álbuns. Com a popularização dos smartphones e, principalmente, das redes sociais, é muito mais acessível registrar sua foto e deixá-la no celular ou colocá-la no perfil do Facebook ou Instagram. Porém, também existem apaixonados por imagens que fazem questão de ter suas fotos impressas e, por isso, é fundamental saber escolher o melhor papel para revelar suas fotografias.
Antes de apontarmos os melhores tipos de papéis para impressão, vale a pena considerar a quantidade de pixels em sua câmera fotográfica. Neste caso, o número de pixels pode fazer a diferença na qualidade da imagem. A nitidez, as cores e definição são aprimoradas em um tamanho condizente aos pixels da câmera, ou seja, quanto mais pixels o equipamento possuir, em maior tamanho a foto poderá ser impressa sem perder em qualidade.
Voltando ao tema do artigo… É essencial também analisar o tipo de impressora que será usada. Fabricantes de papel e também de câmeras concordam em dizer que a qualidade, modelo e tipo de impressora são fatores que podem influenciar diretamente no resultado da fotografia, mesmo que o consumidor tenha escolhido um papel de alto nível. Com isso bem claro, o papel para revelação pode ser escolhido pela gramatura, tamanho ou mesmo a textura da superfície.
Tipos de papel para revelar suas fotografias
Papel Brilhante: este tipo de papel é indicado para quem deseja imprimir fotos com cores bem vivas. O papel brilhante ressalta os detalhes da imagem, porém, você deve tomar cuidado na hora de segurar a foto já impressa. Pela qualidade das cores, este tipo de papel pode facilmente ser danificado pelas digitais das pessoas. A dica é deixar a foto descansar algumas horas antes de levá-la aos porta-retratos ou ao álbum.
Papel Fosco: já ouviu falar deste tipo de papel para revelar fotos? É um tipo mais indicado para fotografias em P&B (preto e branco) ou mesmo para garantir um efeito mais retrô à imagem. Sua utilização para fotografias coloridas não é uma boa ideia, o resultado não salta aos olhos como no exemplo anterior. A vantagem, principalmente para quem é profissional, é que o papel fosco apresenta um acabamento muito bom.
Papel Semibrilhante: pode ser classificado entre o papel brilhante e o fosco. Está disponível no mercado com diferentes padrões de qualidade, que podem ser lustrosas ou acetinadas. Vale a pena consultar imagens na internet ou mesmo a opinião de fotógrafos na hora de escolher qual o tipo de papel semibrilhante que irá escolher.
Papel diferenciado: para quem deseja imprimir imagens no formato foto-tela, o papel diferenciado é o mais indicado. Ele possui uma gramatura bem diferenciada dos outros tipos e é perfeito para exposições.
Papel fibra (fiber-based papers): o peso do papel fibra é maior devido a uma camada de gelatina que assegura uma vida útil maior à foto, porém, possui como desvantagem principal o tempo que leva para secar (pode levar horas). O uso do papel FB é indicado para profissionais com certa experiência e que possuem um ambiente específico para revelar as fotografias.
Papel Resinado (resin-coatead papers): é aplicada uma camada plástica sobre o papel que impede que substâncias químicas atuem sobre ele, ou seja, apresenta vantagens como impermeabilidade.
Papel Cetim: está classificado entre o papel fosco e o pérola, possuindo uma superfície que assegura impressões de elevada resistência. Não deixa marcas de impressões digitais e, inclusive, também previne contra pequenos arranhões e riscos. Sua textura é leve e o brilho bem suave, sem exageros.
Papel Pérola (pearl): garante imagens moderadamente brilhantes e sua textura é superior. Entre as vantagens, o papel pérola não reflete tanto assim a incidência de luz (em comparação ao brilhante) e assegura um contraste mais evidente do que as impressões feitas em papel do tipo cetim.
Papel tom quente e papel de contraste fixo: são menos populares, mas com diferenças marcantes. Por exemplo, o papel de tom quente (warmtone) é fabricado com cloreto de prata e também cloro-brometo de prata, sendo ideais para imagens com tons como vermelhos, marrons e amarelos. Já o papel de contraste fixo possui variados números de grau (1 ao 5) para determinar seu contraste.
Papel de contraste variável: também conhecido como papel multigrade (MG), permite a sensibilização das camadas que geram contraste na imagem. Neste caso, por exemplo, quanto mais tons de vermelho no filtro, maior será o contraste final da fotografia. Com tons de amarelo, o efeito é oposto.