Profissional sem Full Frame? Sim! – Episódio 1
Oláaaaa, Fotodgnianos!!!!!!
Estou muito contente em voltar à esta casa que conheço desde o primeiro tijolo!
O tempo passou, ficamos um pouco afastados por causa da correria do trabalho, mas estamos juntos novamente para tentar ajudar a realizar o sonho de ser Profissional.
Hoje estive falando com um amigo fotodgniano que perguntou sobre qual seria a câmera ideal a escolher, a minha resposta foi simples e direta:
“A escolha da câmera deve ser, antes de tudo, baseada no mercado a conquistar e não pensando nos mercados que estiverem muito distantes naquele momento!”
Se não tiver esse cuidado, o fracasso é quase certo pois acontecerá sempre uma pressão financeira gigante sobre o fotógrafo que se afoga em dívidas investindo dinheiro a mais em equipamentos que nem conhece direito porque pensa que é isso que faz o sucesso acontecer … e não é!!!
Sintetizando, o que vale é a competência e a boa formação técnica com profissionais experientes que ainda atuem na profissão para poder competir num mercado rentável.
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A minha frase preferida e também o meu lema é “o que tem de ser full frame é o cérebro e não a câmera!” de onde vem o título desta série “fotógrafo profissional sem full frame!” onde “ressuscito” a minha velha EOS20D sensor APS-C de 8,2 mpx lançada em 2004 onde fiz catálogos da Natura, publicidade dos 150 anos de Tissot (mundial), capas de revistas, books, editoriais, etc… como podem ver no meu portfolio que está disponível no site oficial www.fernandobagnola.com porque afinal, naquela época era a “câmera dos prós” com “alta tecnologia” e custava US$ 1.500,00 e hoje ninguém dá mais do que US$ 50,00 no ebay.
Com o tempo, e com essa corrida aos pixels que tomou conta do mercado, criou-se a falsa ideia de quem não tiver uma full frame não tem chance como profissional… e aqui está a prova que não é assim porque o que é necessário é ter uma abordagem com qualidade que venha de uma boa formação técnica.
O pior disso tudo é a dependência direta que acabam tendo da pós-produção que engessa completamente a capacidade de serem mais rápidos na entrega dos trabalhos do que a concorrência e, muitas vezes, com resultados fora daquilo que pode ser considerado como fotografia partindo para um terreno da arte digital porque a todo custo tentam restaurar as altas luzes da Zona 10 (RGB 255 = branco puro sem detalhes) ou da Zona 0 (RGB 000 = sombras sem detalhes) no caso de subexposição (o Sistema de Zonas aplicado no digital).
Eu venho da fotografia analógica (1984 já estava dando os primeiros passos como profissional) e não tinha monitor para conferir ou pós-produção para corrigir nada!
Tudo acontecia mentalmente e na hora de clicar era no alvo… certinho!!!!!!!
Em médio formato 6×7, filme formato 120, tinha 10 clics por filme e conseguia satisfazer as exigências dos Clientes para escolher uma capa de revista. Um book de modelo com 20 fotos aprovadas eu fazia com 3 filmes formato 135 num total de 105 fotos. Afinal, o filme custava caro, tinha de mandar revelar, fazer folha-contato para escolher e se não tomasse cuidado levava um prejuízo. Hoje o que vemos é um book feito com 3.000 clics tipo “dedo nervoso” que piora tudo se o fotógrafo(a) tiver que dar um jeitinho em tudo porque não sabe como conseguir o resultado ideal na camera … e como tempo é dinheiro, acaba perdendo horas e horas sentado na frente do computador corrigindo erros técnicos que não precisavam acontecer. Portanto, se a sua camera é mais recente do que a EOS 20D, você pode vencer se tiver formação e uma estratégica comercial correta!!!! Eu garanto!!!
E aqui vão alguns trabalhos que mostram que Vocês podem ser ótimos Profissionais sem Full Frame!!!
Um grande abraço e até a próxima!!! É NÓIS!!! :-) [/mepr-show]
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