Fotometria Chave – O que é e quando usar
Muita gente acha que quando a situação da luz é complexa demais, a câmera no modo automático vai resolver tudo, como se ela tivesse o dom de colocar luz onde não tem ou de saber onde está o principal ponto de interesse do fotógrafo.
Os fotômetros não são equipamentos a prova de falhas, prontos a conseguir soluções mágicas em qualquer condição de luz. Sem exceção, eles erram quando a cena que estão fotografando tem predominância de tons claros ou escuros ou tem partes muito iluminadas ao lado de outras pouco iluminadas.
Nestes casos, para saber onde fotometrar, é preciso fazer duas perguntas:
1) O motivo principal está numa região pouco ou muito iluminada ?
2) O meu motivo tem tom muito claro, muito escuro ou é meio tom ? Devemos aqui entender que motivo claro não é motivo muito iluminado, e sim de tonalidade clara, um objeto amarelo-claro é um objeto de tom claro. Uma mala preta é um objeto de tom escuro.
Respondendo à pergunta 1, devemos escolher o lugar onde está o motivo principal. Se ele está sob luz intensa é em algo na luz intensa que devemos fotometrar; se ele está sob sombra, é em algo na sombra que devemos fotometrar.
Em seguida devemos nos guiar pela resposta da pergunta 2. Se o motivo da foto for meio tom , não há com que se preocupar, é só medir a luz no motivo, cuidando para que o fotômetro em usado seja pontual.
Se o motivo não for meio tom, pode ver se há algo meio tom na cena. Se houver meça a luz nele.
Se não houver nada meio tom meça a luz no motivo e: se ele for de tom muito claro, compense a exposição com +1/2 pt e + 1 pt. Se ele for de tom muito escuro, compense a exposição com -1/2 pt e -1 pt.
Na foto abaixo a fotometria foi feita no rosto da criança a compensada em +1/2 ponto.
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