Como parar de cometer erros na edição de fotos
Livros, ebooks, workshops e alguns cursos online tradicionalmente ensinam algumas técnicas de edição e tratamento de fotos, mas não explicam como parar de cometer erros na edição de fotos.
E este modelo de ensino vem servindo bem a necessidade de quem está trilhando os primeiros passos.
Por outro lado, fotógrafos experientes não são estimulados a explorar o potencial destes softwares através da sua vivência.
Logo, esse profissional reconhece que editar bem suas fotos não é um diferencial.
É uma obrigação.
E esta responsabilidade tem que ser levado a sério todos os dias…
Afinal, não cometer erros na edição de fotos é um requisito básico para qualquer fotógrafo, independente do segmento que atua.
Assim sendo, essa leitura tem o proposito de abrir sua mente a uma edição de fotos de sucesso.
E ela inclui parar de cometer erros na edição de fotos que podem colocar sua credibilidade em risco.
Todas as técnicas em uma só: o que podemos considerar como erros na edição de fotos
Todo fotógrafo possui uma visão diferente no momento da edição.
Logo, amantes da fotografia, que trilham os primeiros passos, consome essas informações (iniciais) e tenta adaptá-las na sua edição de acordo com seu conhecimento.
Para ficar mais claro para o estimado leitor e leitora, existem diversos deslizes quando se edita fotos, contudo, quero apresentar e abordar os 5 erros mais frequentes:
- Olhos brilhantes
- Proporção errada de corte
- Nitidez exagerada
- Clareza demais
- Super saturação
Já aviso: os extremos na edição de fotos nunca são desejáveis, em nenhum aspecto.
Veja bem…
Todo fotógrafo iniciante, escuta: “foque e destaque sempre os olhos”.
Logo, é natural que na edição, a região do rosto, em especial, olhos, lábios e nariz precisam ser destacados.
Tradicionalmente, é usado a ferramenta subexposição (atalho “O”) para destacar os pontos já mencionados.
Neste instante, você pode refletir: então a ferramenta subexposição é ideal?
Para iluminar a íris de olhos, sim. Esta ferramenta realizar um bom trabalho.
Contudo, existe um limite em seu uso.
Ultrapassa-lo vai fazer com que o olhar dos seus modelos pareçam estranho.
E essa reflexão tem que ser levada para olhos de animais e pessoas, não esqueça disto.
Note, a dica que vou te informar agora, somente meus alunos têm acesso, afinal, em todo curso que ministro, meu objetivo é apresentar soluções testadas que apresentam resultados seguros e rápidos.
Por exemplo, muitos vídeos do Youtube revelam o uso da ferramenta subexposição em exercício, mas, grande parcela dos palestrantes não ensina como essa ferramenta deve ser aplicada inicialmente.
A título de exemplo…
Com a ferramenta ativa, você já reparou na barra de controle qual intervalo ou exposição deve iniciar?
Com base em minha experiência, é quase certo que não.
Note, você vai fazer ajuste nos olhos, região da íris…
Usar (inicialmente) o intervalo de tons médios com exposição entre 15% e 25% porcento, permite você analisar com segurança como essa região vai ganhando forma.
Você pode usar (também) o equilíbrio de branco para garantir que os destaques de branco do olho virem um branco bonito e nítido.
Em seguida, selecione a ferramenta de superexposição e análise um percentual que permita super expor as bordas da íris.
Note, realizando esta ação, você aplica um contraste controlado.
E tudo isso evita que seu público perceba que os olhos foram editados em excesso.
Proporção errada de corte
As “regras” gerais de composição incluem deixar espaço negativo suficiente em uma imagem.
Se o assunto estiver muito fechado na composição, a imagem parecerá claustrofóbica.
Tendo isso em mente, um erro de edição muito comum é o corte excessivo de uma fotografia.
Para evitar isto, tente cortar de acordo com a regra dos terços, proporção áurea e outras regras de composição.
Perceba, uma questão secundária do cultivo é a proporção. E esta é uma área que atormenta os fotógrafos de impressão.
Para imprimir fotografias, sua imagem deve ter o tamanho adequado.
Logo, recortar de qualquer jeito vai causar sérios problemas para você quando enviar seu material para impressão.
Nitidez exagerada
É provável, que em algum momento você ouviu ou leu autores especialistas em câmeras digitais informar que o foco que a câmera captura e a quantidade de contraste do objeto afetam a nitidez da imagem.
Logo, para uma imagem ser considerada nítida, ela precisa ter contraste.
Se houver pouco contraste na imagem, o assunto não parecerá 3D. Independentemente de o foco ser perfeito ou não.
Veja bem, nossa visão detecta naturalmente as bordas para registrar a nitidez.
E usa sombras e realces para registrar a profundidade de um assunto.
Logo, o pós-processamento de nitidez adicional pode forçar as bordas a ficarem mais proeminentes.
No entanto, muita nitidez pode resultar em halos, artefatos e muito ruído indesejado.
E isto não é uma prática que você tem interesse em aplicar na sua edição de fotos.
Por favor, não tome a iniciativa de tentar corrigir o foco com nitidez.
Só faça isto se possuir um bom intervalo de tempo e seja extremamente hábil em afiação seletiva.
Na falta destes recursos mencionados, descarte essa ação.
Diante disto, recomendo você aumentar de modo seguro e profissional a nitidez por meio do filtro Alta frequência.
Clareza demais
Um dos equívocos mais fáceis de cometer é aumentar as áreas de contraste que não foram tão contrastadas na fotografia.
Normalmente esse erro é realizado com a ferramenta Claridade, do Lightroom Classic.
Imagino que o notável leitor e leitora deseja que seu público prestigie seu trabalho com um olhar maravilhado.
Até compreendo que alguns profissionais com veia mais criativa, experimente ousar em uma ou outra fotografia, contudo, manter um nível equilibrado é recomendável, afinal, você não quer fazer com que suas imagens pareçam ridiculamente falsas.
Veja bem, minha intenção não é estimular que você menospreze esse poderoso controle.
Eu mesmo sou fã, uso com alguma frequência, contudo, com muito equilíbrio.
Logo, siga meu conselho, seja sensível no uso, não use (por exemplo) este controle para tentar salvar uma fotografia sem foco.
E caso estas fotos apresentem pessoas, se esforce para ativar o córtex cerebral para aumentar sua capacidade de atenção, isto porque o mau uso deste controle vai gerar pessoas com aspecto abatido.
Super Saturação
Outro erro tradicionalmente comum dos fotógrafos é enlouquecer com os níveis de saturação.
Novamente, penso que você deseja que suas imagens se refiram a uma representação realista do mundo ao seu redor e não um clipe dos desenhos animados das manhãs de domingo.
Estou certo?
Diante disto, é importante adotar a tática do equilíbrio quando trouxer de volta detalhes perdidos da matiz quando aumentar a saturação e vibração em sua fotografia.
Por exemplo…
Para manter uma fotografia com aparência natural, geralmente escolho aumentar o controle de Vibração em vez do controle Saturação.
E esta decisão se torna especialmente importante em fotografias que apresentam pessoas.
Isto porque a ação do controle deslizante Vibração permite que os tons de pele permanecem praticamente inalterados, enquanto as cores no resto da imagem se destacam.
Por outro lado, se você usar o controle deslizante Saturação, rapidamente vai perceber que o assunto passou muito tempo na cabine de bronzeamento.
Estímulo o notável leitor e leitora examinar melhor este tema por intermédio de um rico artigo que compartilhei recentemente sobre: o que é saturação e como aplicar na edição de fotos.
Edição perfeita não garante uma fotografia perfeita
Nunca escolha uma action ou preset interessante ao invés de uma edição exclusiva que flui.
Criar edições com apenas um clique e sem erros só irá te levar a alguns poucos metros adiante.
Faz você sentir que está em zona de conforto e que editar suas fotos desta maneira é o bastante.
Quantas pessoas você conhece que usam o mesmo método, mas não consegue crescer?
Já se perguntou por que isso acontece?
O fotógrafo que abre seu computador e estuda, sabe que na batalha entre fotografia regular x fotografia emocional, o lado emocional sempre ganha o coração do público.
Logo, é possível tomar medidas simples e começar a parar de cometer erros na edição de fotos, contudo, ao praticar este novo modelo, lembre-se, você está treinando para sair da primeira camada, evoluindo para níveis superiores na edição de fotos.
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