Como começar um negócio de fotografia
Já pensou em transformar seu amor pela fotografia em uma carreira rentável? Acredite: você pode realizar esse sonho!
Fotografar é apaixonante, não é verdade? Poder registrar locais e pessoas é uma forma de eternizar e reviver momentos especiais. Imagine, então, transformar sua paixão em trabalho. É isso que proponho a você neste texto: considerar a fotografia não apenas um sonho, mas um negócio rentável.
Mesmo que pareça algo distante, ser um fotógrafo profissional bem-sucedido não é impossível ― eu sou a prova viva disso! No entanto, é preciso ter disciplina, organização e disposição para muito estudo e trabalho. Você é sua própria empresa, portanto deve ter uma visão multidisciplinar de todo o negócio: esteja disposto a entender um pouco de tudo o que ele envolve (mas saiba delegar quando necessário, certo?)
Primeiramente, faça um plano de negócios. Eu sempre digo que é por meio dele que você descobre onde está, para onde deseja ir e o que precisa fazer para chegar até lá. Resumindo, é um guia para a sua carreira, mas feito por você mesmo ― então, nada de copiar modelos da internet!
Seu plano de negócios deve conter tudo o que uma empresa necessita para funcionar, mesmo que sua empresa seja formada por apenas uma pessoa. É assim que você não se esquece de toda a parte burocrática, como a formalização e a contabilidade. Nele você também vai listar o nicho no qual pretende atuar, público-alvo, principais concorrentes, produtos fotográficos, preços e estratégias de marketing. Tudo o que é importante para começar a sua carreira deve estar lá.
Você notou que eu falei sobre público-alvo? Muitos fotógrafos pensam que seu cliente ideal é aquele que vai pagar, e não é bem assim! Pense comigo: o fotógrafo de gastronomia atende ao mesmo público que o de lifestyle? Não, não é mesmo? Então, você precisa especificá-lo e, principalmente, conhecê-lo.
Hoje, em marketing, não trabalhamos tanto com o conceito de “público-alvo”, e sim de persona, que é a idealização do seu cliente ideal ― mas vamos deixar a explicação para um próximo artigo.
Defina também seu preço. Mesmo que esteja começando, não cobre muito abaixo do mercado. O cliente que se acostuma a pagar “baratinho” pelo seu serviço não vai aceitar um futuro aumento de valor. Valorize seu serviço!
Você também precisa se formalizar. É uma forma de oferecer segurança tanto ao negócio quanto para seu cliente. Além do CPNJ para emissão de notas fiscais, crie um contrato com todas as normas bem especificadas: preços, formas de pagamento, tipo de trabalho, horário, prazo para entrega e todos os direitos e obrigações de ambos. Faça tudo de forma bem clara, para que seu cliente entenda com facilidade tudo o que está escrito.
Atenção: se você tem outro emprego e deseja sair para começar a viver de fotografia, não faça isso sem ter tudo planejado e, principalmente, uma reserva financeira. Todo negócio demora um tempo para começar a gerar lucro, mas as contas não param de chegar, não é verdade? Além disso, você precisa investir em equipamentos, cursos e em outros profissionais que possam ajudar no andamento da sua empresa.
E falando em outros profissionais, creio que o auxílio de um designer seja essencial para a identidade visual do seu negócio. Pense comigo: você tem a possibilidade de usar as redes sociais, seu próprio site e um blog para divulgar seu trabalho, então precisa ter unidade em todos esses canais. A identidade visual é formada pela marca, cores, tipologia e toda a parte que caracteriza seu negócio e faz com qualquer pessoa o reconheça assim que bate os olhos.
Parece muita coisa? Isso é só o começo! Ainda há muitos detalhes ― posso ficar horas falando sobre o assunto! O importante é: planeje-se e invista no seu potencial. Estude, trabalhe bastante e crie um site como portfólio. Divulgue seu trabalho, crie prazos realistas e atenda seus clientes com clareza e objetividade. O resultado vai vir mais rápido do que você imagina.
Vejo você no próximo artigo!