Invariavelmente a fotografia foi atingida por essa ansiedade coletiva, e de várias formas, umas mais visíveis e outras mais intrínsecas, e denomino esse fenômeno de “ansiedade fotográfica”.
A fotografia foi durante muito tempo a minha segunda profissão, fato comum a grande parte de fotógrafos que estão atualmente no mercado. A cada dia o número de profissionais e interessados cresce: são publicitários, engenheiros, professores, administradores, biólogos, arquitetos, dentistas, dentre outros que migram por completo ou parcialmente para a “Vida de Fotógrafo”.
O assunto não é novo, mas vejo que ainda habita a cabecinha de muitos fotógrafos iniciantes. Dentro da variável “que câmera comprar”, há muitas indagações sobre comprar os melhores equipamentos, na esperança de obter melhores fotografias. Até que ponto isso é verdade?
A frase que dá título a este artigo teria sido dita por Pablo Picasso, não exatamente com essas palavras, a frase dele seria algo mais ou menos assim: “tudo que posso fazer pela sorte é que ela me encontre trabalhando”.
Se durante uma sessão de fotos eu mostrar ao meu cliente a fotografia que eu acabei de fazer, é porque eu quero que ele me veja como um ótimo fotógrafo.
Olá leitor! Essa é a minha primeira coluna na Fotografia DG e vou compartilhar com vocês um pouco do meu conhecimento e experiência, principalmente na fotografia de casamento, área na qual atuo. Mesmo assim, tentarei sempre abordar assuntos que sejam do interesse de todos.
As câmeras estão mais populares do que nunca: de celulares a robustas máquinas, é bem possível que haja pelo menos uma em todo canto. Todos estão viciados em registrar o momento, e o elo virtual reforça esse hábito, as mídias sociais fazem querermos cada vez mais estender a rotina ao visual, ao mundo, instantaneamente.
Não é todo dia que um fotógrafo, ou fotojornalista, como eles são conhecidos, encontram matéria prima para uma foto expressiva, daquelas que ganham a primeira página de um grande jornal ou são passíveis de ganhar grandes prêmios fotográficos.
Na semana passada, dois pequenos diálogos dispararam insights para escrever um pequeno texto sobre a cultura dos comentários fotográficos na internet.
Todo fotógrafo que migra ou utiliza a câmera digital ao invés do filme, sempre questiona a qualidade de imagens, seja na cor, definição, contrastes ou até mesmo a nitidez da imagem, que de fato tem uma grande diferença, nas nossas “semi-profissionais”. Pois bem, como fotógrafo também me questionei sofre a tal diferença na imagem quando deixei de usar filme e passei a usar a digital, e nunca fui a favor de alterar as imagens no Photoshop, sempre dizendo que não era a real imagem que havia feito.