Estudo e prática: um tema e diversidade no olhar
Primeiramente gostaria de agradecer ao Fotografia DG a confiança e oportunidade para escrever neste espaço de conteúdos qualificados e rico em informação num assunto que eu, você e todos que passam por aqui amam: a fotografia.
Teremos uma ótima ocasião para opinar, citar, compartilhar ideias e experiências sobre este extenso e por que não dizer infinito campo que a fotografia nos possibilita. Acredito que regras devem ser seguidas, mas também podem e devem ser quebradas. Cabe a cada um de nós saber e querer arriscar e inovar.
Para isso devemos estudar e praticar sempre. Pode parecer clichê, mas particularmente falando sempre gosto de me “vigiar” neste sentido para não perder o foco literalmente e acomodar. Aliás, pensando nisso e baseado nas palavras do fotógrafo Tyto Neves – em recente entrevista – “Estude, estude e estude. Pratique, pratique e pratique. Quando achar que já sabe tudo, volte a estudar. Tendências são passageiras, o caráter é permanente”, que decidi abordar este assunto neste primeiro texto.
Caso venha achar que já sabe tudo, cuidado! Este é o primeiro passo para cair no abismo e se distanciar do verdadeiro conhecimento, aquele que vem do cotidiano, de cada trabalho, de cada experiência trocada, de cada tentativa de acerto e erro… E outra, não é por que é tendência que deve ser seguida, siga seu feeling!
“Não fazemos uma foto apenas com uma câmera; ao ato de fotografar trazemos todos os livros que lemos, os filmes que vimos, a música que ouvimos, as pessoas que amamos.” Ansel Adams
Cada um tem sua maneira e preferência de estudar e praticar entre várias existentes. Mas aqui vou dividir uma das formas que gosto e me agrada bastante. Primeiro procuro enxergar algo de maneira diferente em determinado cenário, fugindo do senso comum e até de forma poética – se fotografia também é emoção e sentimento não tem como ser sem poesia –.
Definido isso, procuro aplicar e experimentar variados enfoques e ângulos ainda sobre o mesmo tema, objeto, lugar… Você ficará surpreso com as infinitas variações que surgirão, parece que as ideias vão desabrochando naturalmente – para saber se teve êxito não irá precisar explicar a qualquer que seja o receptor, a imagem irá falar por si própria -. Pode até parecer inspiração, mas não! Isso acontece por que você está ali disposto a aprender, treinar, praticar e aberto a novas experiências, ou seja, é o tal pensamento que não existe inspiração sem transpiração entrando em ação.
No caso em questão, para ilustrar por intermédio de algumas imagens que registrei, mostro algumas fotos sobre um tema que me agrada e inspira, o pôr-do-sol. Nosso astro-rei visto de maneiras diferentes e de um mesmo local – essas fotos foram tiradas na Ponta da Praia, em Santos, local bastante procurado pelos pescadores e praticantes de canoa havaiana -.
Como disse anteriormente, essa é apenas uma entre várias formas de treinar e praticar. O negócio é encontrar a que mais lhe agrada e mãos à obra, ou melhor, olhos…um bom caminho para ter cada vez mais a excelência desejada no trabalho que realiza e conquistar seu lugar ao sol na fotografia.
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